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E-lixo: O problema do futuro, HOJE!

Dentre vários problemas relacionados em nossa área de estudo acadêmico, o que mais gera transtornos para a área de informática em geral são resíduos eletrônicos.

Todos os dias há uma grande “desova” desses equipamentos, ora por manutenção de celulares computadores, ora por trocar por modelos mais sofisticados e de última geração.

No mundo, são descartados por ano cerca de 50 milhões de toneladas de lixo tecnológico e menos de 10% desse volume é reciclado. Esse material aumenta três vezes mais rápidamente que o lixo comum e a previsão é triplicar nos próximos cinco anos.

Esses equipamentos, alem de serem feitos de vários materiais e metais que demoram séculos para se decompor na natureza, contêm substâncias perigosas, como mercúrio, cádmio, chumbo, zinco e manganês, capazes de penetrar no solo e contaminar a água, além de emitir gases que agravam o efeito estufa. Os números são impressionantes.

A Organização das Nações unidas (ONU) em dezembro de 2008 lançou um alerta mundial sobre os resíduos eletrônicos chamados de “e-lixo”. Vários países, principalmente os da Europa começaram a fazer resoluções para começar a reciclar seus resíduos eletrônicos, colocando as empresas fabricantes como principal responsável pela coleta, destino e reciclagem do material produzido por elas.

No Brasil, somente temos a resolução 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), é a única norma que aborda apenas a questão de reciclagem de pilhas e baterias. Mas já esta no Congresso Nacional, o projeto de  Lei 2061, de 2007, sobre o lixo e resíduos eletrônicos, e ainda estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Já no Estado de São Paulo, está promulgada a Lei 13.576/09 que institui normas para a reciclagem, gerenciamento e destinação final do lixo tecnológico. Por essa nova lei, fabricantes, importadores e comerciantes desses produtos, que atuem no Estado de São Paulo, terão que reciclar ou reutilizar, total ou parcialmente, o material descartado. Se não for possível fazer esse procedimento, esse lixo terá que ser neutralizado, em benefício do meio ambiente e da saúde pública.

Mesmo com leis e trâmites, o que os cidadãos podem fazer para diminuir a emissão de resíduos eletrônicos?

Segundo estatísticas da ONU:

  • 5% é o aumento anual do volume de lixo tecnológico descartado no planeta.
  • 18% é o crescimento da reciclagem desses resíduos no mundo por ano.
  • 75% do lixo recebido pelos recicladores vem de fabricantes e grandes empresas.
  •  2,6 kg por ano é quanto um brasileiro gera em média de resíduo eletrônico.